segunda-feira, 30 de julho de 2012

Como amar e fazer Deus amado?

Nós temos uma grande tendência de errarmos nas nossas escolhas, e com isto, perdemos grandes oportunidades de amar. Exemplo: entre dois pedaços de bolo, um grande e um pequeno, a nossa escolha será o grande (se não estivermos de regime); entre dois lugares, um confortável e outro nem tanto, a nossa escolha será o conforto; e assim por diante, as nossas escolhas serão sempre por aquilo que é agradável ao nosso corpo. Aí, desperdiçamos muitas oportunidades de amor. Quando eu deixo o maior pedaço de bolo para o meu irmão, eu o estou amando, quando eu escolho sentar-me ao lado de um irmão de rua, e sorrir-lhe sem fazer cara feia, eu estou amando o próprio Jesus que está escondido no pequenino e não o desprezando pela sua condição.

Nos enganamos ao acreditar que para amar, precisamos fazer obras grandiosas, grandes feitos, grandes coisas e nos esquecemos que o que agrada a Deus é amar, amar a Deus acima de todas as coisas, amar a nós mesmos, nossa pequenez e limitação, amar os que estão mais próximos de nós, amar aos nossos irmãos com tudo que eles são e têm, não importando se são belos, ricos, inteligentes, pobres, humildes, enfim,amar incondicionalmente, sem querer mudar a pessoa, sem querer que ela tenha etiqueta ou saiba se comportar em uma festa, sem que ela mude para se tornar agradável para mim. Já pensou se esta fosse uma condição para Jesus nos amar?
Ele nos deixou o seu exemplo de amor, se fazendo pobre com os pobres, convivendo com os pecadores, cobradores de impostos, leprosos, limitados, fracos, ricos, doutores... Amando àqueles que a nossa humanidade desprezaria. Aqueles que a gente despreza como amigos, como colegas de trabalho, para formar uma equipe, são os que Jesus escolhe e os capacita para amar amando. Pedro se tornou rocha firme porque foi amado e assim ele aprendeu a amar. Todos os outros apóstolos e discípulos ao serem amados, aprenderam a amar e assim foram obedientes a missão: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura”. Se eles não tivessem tido esta experiência de amor, com certeza a missão teria sido um fracasso e o evangelho não teria chegado até nós. O único que não se deixou amar foi Judas e por não acreditar que mesmo com os seus pecados e misérias poderia ser amado, não se deixou amar. Quem não se deixa amar, também não ama.
De nada adianta ser graduado, ter diplomas, doutorados, mestrados, de nada adianta ter todo o conhecimento sobre todas as coisas se eu não tiver amor.
“O Amor é paciente, o Amor é prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho.
Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor jamais passará. (1Cor 13,4-8)”
Queres agradar a Deus? Então, ame! E amando você O fará Amado!
Elisangela Souza
Membro da Comunidade Católica Sal e Luz

segunda-feira, 12 de março de 2012

Hóstia: O que a palavra lhe sugere?


Os cristãos adotaram a palavra hóstia para referir-se ao Cordeiro

Certa vez, pensando sobre o "Sacramento da Caridade", me fiz a seguinte pergunta: Por que será que costumamos associar "eucaristia" com "hóstia".

Fala-se em adorar a hóstia, ajoelhar-se diante da hóstia, levar a hóstia em procissão (na festa de Corpus Christi), guardar a hóstia... Uma criança chegou certa vez para a catequista e perguntou: "Tia, quanto tempo falta para eu tomar a hóstia?" (Referia-se à primeira comunhão).

Tive então a idéia de ir atrás da origem da palavra "hóstia". Corri para um dicionário (aliás, vários), e me dei conta que esta palavra vem do latim. Descobri que, em latim, "hóstia" é praticamente sinônimo de "vítima". Ao animal sacrificado em honra dos deuses, à vítima oferecida em sacrifício à divindade, os romanos (que falavam latim) chamavam de "hóstia". Ao soldado tombado na guerra vítima da agressão inimiga, defendendo o imperador e a pátria, chamavam de "hóstia". Ligada à palavra "hóstia" está a palavra latina "hóstis", que significa: "o inimigo". Daí vem a palavra "hostil" (agressivo, ameaçador, inimigo), "hostilizar" (agredir, provocar, ameaçar). E a vítima fatal de uma agressão, por conseguinte, é uma "hóstia".

Então, aconteceu o seguinte: O cristianismo, ao entrar em contato com a cultura latina, agregou no seu linguajar teológico e litúrgico a palavra "hóstia", exatamente para referir-se à maior "vítima" fatal da agressão humana: Cristo morto e ressuscitado.

Os cristãos adotaram a palavra "hóstia" para referir-se ao Cordeiro imolado (vitimado) e, ao mesmo tempo ressuscitado, presente no memorial eucarístico.

A palavra "hóstia" passa, pois, a significar a realidade que Cristo mesmo mostrou naquela ceia derradeira: "Isto é o meu corpo entregue... o meu sangue derramado". O pão consagrado, portanto, é uma "hóstia", aliás, a "hóstia" verdadeira, isto é, o próprio Corpo do ressuscitado, uma vez mortalmente agredido pela maldade humana, e agora vivo entre nós feito pão e vinho, entregue para ser comida e bebida: Tomai e comei..., tomai e bebei...

Infelizmente, com o correr dos tempos, perdeu-se muito este sentido profundamente teológico e espiritual que assumiu a palavra "hóstia" na liturgia do cristianismo romano primitivo, e se fixou quase que só na materialidade da "partícula circular de massa de pão ázimo que é consagrada na missa". A tal ponto de acabamos por chamar de "hóstia" até mesmo as partículas ainda não consagradas!

Hoje, quando falo em "hóstia", penso na "vítima pascal", penso na morte de Cristo e sua ressurreição, penso no mistério pascal. Hóstia para mim é isto: a morte do Senhor e sua ressurreição, sua total entrega por nós, presente no pão e no vinho consagrados. Por isso que, após a invocação do Espírito Santo sobre o pão e o vinho e a narração da última ceia do Senhor, na missa, toda a assembléia canta: "Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus".

Diante desta "hóstia", isto é, diante deste mistério, a gente se inclina em profunda reverência, se ajoelha e mergulha em profunda contemplação, assumindo o compromisso de ser também assim: corpo oferecido "como hóstia viva, santa, agradável a Deus" (Rm 12,1). Adorar a "hóstia" significa render-se ao seu mistério para vivê-lo no dia-a-dia. E comungar a "hóstia" significa assimilar o seu mistério na totalidade do nosso ser para se tornar o que Cristo é: entrega de si a serviço dos irmãos, hóstia.

E agora entendo melhor quando o Concílio Vaticano II, ao exortar para a participação consciente, piedosa e ativa no "sacrossanto mistério da eucaristia", completa: "E aprendam a oferecer-se a si próprios (grifo nosso) oferecendo a hóstia imaculada, não só pelas mãos do sacerdote, mas também juntamente com ele e, assim, tendo a Cristo como Mediador, dia a dia se aperfeiçoem na união com Deus e entre si, para que, finalmente, Deus seja tudo em todos" (SC 48).

Frei José Ariovaldo da Silva, OFM
Mestre em Sagrada Liturgia, prof. Inst Teológico Petrópolis




quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Estar próximo da Cruz é estar perto do verdadeiro Amor


A Quaresma é um tempo de reflexão, onde coloco toda a minha fragilidade humana nas mãos de Deus, confiando-lhe toda a minha vida, lembrando sempre que do pó eu vim e para o pó o meu corpo retornará. Porém, uma alma, que busca o amor e uma vida sensata, terá a vida eterna.

Estar próximo da Cruz de nosso Senhor é aproximar do mistério da salvação, em que Cristo, nosso Salvador, com a sua vida testemunhara a todos.

Evidentemente, a Cruz deseja ensinar-nos muito. Muitas outras religiões pensam que a Cruz é um sinal de morte. Para nós Cristãos, batizados na fé de Jesus, a Cruz é sinal de vida eterna. Percebe-se que não há na Cruz um simples madeiro romano, mas O Crucificado, Jesus Cristo. Carregar a Cruz é carregar Jesus. Por isso, quando é falado, tome a sua Cruz e me siga, nota-se que Jesus está ao nosso lado, ou seja, Ele caminha conosco em todos os momentos, sobretudo, os mais difíceis. Isso é para percebermos que Ele está conosco e, por Cristo, com Cristo e em Cristo, tudo se torna possível.

De fato, é notória a vida de tantos santos, onde são exemplos de enamorados pela Cruz. As suas vidas demonstram-nos que, uma vez aceitada a Cruz, conquistamos a eternidade. Quando São Francisco, Santa Terezinha e outros santos aparecem abraçando a Cruz traz um significado que precisamos carregar a nossa cruz. Ela é sim um sinal de vitória e ressurreição. Quem vive uma intimidade com a Cruz, isto é, sabe lidar com as dificuldades e duras tentações, consegue contemplar os mais profundos mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Uma vida entregue a Deus conseguirá, ao longo da caminhada, perceber esse mistério, mas precisa ter um coração aberto para que Deus possa agir.

Portanto, estar próximo da Cruz é estar próximo do verdadeiro Amor. Um amor em aceitar a própria vida do jeito que ela é e com os problemas que ela tem. Tudo isso é evidente, sobretudo, na Quaresma, onde a Santa Igreja propõe esse tempo, segundo a tradição, propício à conversão, penitência, caridade e interiorização - oração. Não se pode viver somente os exercícios e penitências no tempo da Quaresma, mas por toda a vida. Enfim, quem assume a sua cruz nessa pequena vida que temos, consegue já contemplar o mistério glorioso, pois na Cruz, graças a Jesus, há salvação e glória eterna.



Abrace a sua Cruz com amor e alegria, pois ela te guiará!

Uma Santa Quaresma a todos.



Diego Fernandes dos Santos
Seminarista da Arquidiocese de Campinas
e Membro de Aliança da Comunidade Sal e Luz

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Novo Pastor - Arcebispo da Arquidiocese de Campinas - Louvado seja Deus!!!

É com grande alegria e esperança que comunicamos que na manhã de hoje, dia 15 de fevereiro, o Papa Bento XVI nomeou Dom Airton José dos Santos como o novo Arcebispo da Arquidiocese de Campinas, transferindo-o da Diocese de Mogi das Cruzes, SP.
Dom Airton José torna-se o 7º Bispo e 5º Arcebispo da Arquidiocese de Campinas, sucedendo Dom João Batista Corrêa Nery (1908-1920); Dom Francisco de Campos Barreto (1920-1941); Dom Paulo de Tarso Campos (1941-1968); Dom Antônio Maria Alves de Siqueira (1968-1982); Dom Gilberto Pereira Lopes (1982- 2004); e Dom Bruno Gamberini (2004-2011).
A Arquidiocese de Campinas estava vacante desde o falecimento de Dom Bruno Gamberini, em 28 de agosto de 2011, tendo como Administrador Diocesano o Monsenhor João Luiz Fávero.
De acordo com o Código de Direito Canônico (Cân. 382, § 2), a partir da nomeação o Bispo diocesano deve tomar posse de sua diocese dentro do prazo de dois meses após receber os documentos apostólicos. Assim, neste período, será definida a data da Solenidade de Posse de Dom Airton José.
Louvamos e agradecemos a Deus pela nomeação de Dom Airton José que, à Luz do Espírito Santo, apascentará o rebanho a ele confiado pela Igreja de Jesus Cristo, presente nos nove municípios que compõem a Arquidiocese de Campinas, sob a intercessão da Mãe Imaculada, nossa Padroeira.




Aos amados irmãos e irmãs da Arquidiocese de Campinas
A paz esteja convosco!

UT FACIAM DEUS VOLUNTATEM TUAM
“Para fazer, ó Deus, a tua vontade!”

Com esta expressão respondi, em meu coração, às palavras do Exmo. Sr. Núncio Apostólico, Dom Lorenzo Baldisseri, após ter dito que o Santo Padre me havia nomeado para suceder ao saudoso e amado Dom Bruno Gamberini na Arquidiocese de Campinas.

Quero saudar, com sentimentos de fraternidade e estima, o Excelentíssimo e Reverendíssimo Dom Gilberto Pereira Lopes, Arcebispo Emérito de Campinas; os Excelentíssimos Srs. Bispos da Província Eclesiástica, os que estão à frente do trabalho de pastorear a grei do Senhor e, com reverência e respeito, os que já são eméritos.

Saúdo com afeto paterno, os Padres, Diáconos e seminaristas da Arquidiocese. Desde o primeiro momento, vos tenho em minhas orações e em meu coração. Saúdo e acolho com grande esperança, as Religiosas, os Religiosos e todos os consagrados que estão presentes e fazem parte da vida eclesial de nossa querida Arquidiocese. Com grande esperança no futuro, deixo-me inspirar pelas palavras do Santo Padre na mensagem para o 49º dia mundial de oração pelas vocações, convidando os presbíteros, diáconos, consagrados e consagradas, catequistas, agentes pastorais, os que trabalham na educação das crianças, adolescentes e jovens, a estarem atentos àqueles que nas comunidades paroquiais, associações e movimentos, sentem-se chamados para o sacerdócio ou para uma especial consagração. Trabalhemos para que muitos aprendam a responder com generosidade ao amoroso chamado de Deus.

Com sentimentos de pastor, saúdo a imensa multidão dos cristãos leigos, que dia a dia testemunham o grande amor de Deus. Amados irmãos, vamos trabalhar para que o Senhor Jesus Cristo seja conhecido, amado, respeitado. Vamos nos esforçar e nos ajudar mutuamente para que o Evangelho chegue a todos: queremos viver como discípulos-missionários.

Com sincero gesto de reconhecimento, saúdo as autoridades constituídas e todos os que em nossa Arquidiocese desempenham ações, assumem encargos e serviços em prol da população. Especialmente saúdo os que trabalham diretamente em benefício dos menos favorecidos, dos pobres e dos que estão à margem da vida.

Aos que pertencem a outras comunidades cristãs e a outras Igrejas e Denominações; a todos os que crêem em Deus e a todos os de boa vontade, saúdo e cumprimento em Cristo, Caminho, Verdade e Vida.

Saúdo com respeito a todos os profissionais da educação, da saúde, dos meios de comunicação; saúdo os que estão no campo da política e nela, se esforçam em promover a dignidade dos mais sofridos.

Saúdo aqueles que, dia a dia, lutam para sobreviver: os pobres, os doentes, os desempregados e tantos outros rostos sofredores. Esta saudação seja a expressão da solidariedade e da fraternidade, exigências da fé que professamos.

Por fim, abraço e acolho a todos para, juntos, trilharmos o caminho da vida cristã e darmos o testemunho que o mundo necessita. Para isso, cada pessoa, lá onde Deus a colocou, viva na certeza de que me coloco disponível ao serviço do Evangelho e da Igreja.

 Dom Airton José dos Santos
Novo Arcebispo da Arquidiocese de Campinas




Biografia – Dom Airton José dos Santos


Dom Airton José dos Santos nasceu na cidade de Bom Repouso, no Sul de Minas Gerais, no dia 25 de junho de 1956, primeiro dos sete filhos do casal José Julião dos Santos e Benedita Vieira da Fonseca. Em 1964, a família mudou-se para a Vila Vivaldi, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Permaneceram na cidade até 1967, quando mudaram-se para a Vila Sacadura Cabral, na cidade de Santo André. Em 1979, aos 23 anos, o jovem Airton ingressou no Seminário da Diocese de Santo André.
Realizou o Curso de Filosofia no período de 1979 a 1981, nas Faculdades Associadas do Ipiranga (FAI), em São Paulo, obtendo o título de Bacharel em Filosofia com Licenciatura Plena. No ano seguinte, em 1982, ingressou no Curso de Teologia da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, no Ipiranga, em São Paulo.
Foi ordenado Diácono no dia 31 de agosto de 1985 e Presbítero no dia 08 de dezembro do mesmo ano, por Dom Cláudio Hummes, então Bispo da Diocese de Santo André.
Iniciou o seu ministério sacerdotal em março de 1986, como Vigário Paroquial da Paróquia Imaculada Conceição, em Diadema, SP. Em 1987, foi nomeado também como Diretor e Formador na Casa de Formação dos Seminaristas da Filosofia do Seminário Diocesano de Santo André, cargo que ocupou até o final de 1997. Neste período, entre 1986 e 1997, exerceu outros serviços na Diocese como Vigário Regional da Região Pastoral de Diadema; Coordenador Diocesano da Pastoral Vocacional; Administrador Paroquial da Paróquia Imaculada Conceição, em Diadema; Coordenador Diocesano da Pastoral Familiar; membro do Conselho de Presbíteros; e membro do Colégio de Consultores.
No período de agosto de 1998 a junho de 2000 permaneceu em Roma, residindo no Pontifício Colégio Pio Brasileiro, onde obteve o Título de Mestre em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
De volta a Santo André, foi nomeado por Dom Décio Pereira, Bispo Diocesano, em outubro de 2000, como Chanceler do Bispado e, em setembro do mesmo ano, como Ecônomo da Diocese. No dia 18 de março de 2001, foi nomeado Pároco da Catedral Diocesana de Santo André, sucedendo a Dom Manuel Parrado Carral, até esta data Pároco da Catedral, nomeado Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo.
No dia 19 de dezembro de 2001 foi nomeado pelo Papa João Paulo II como Bispo Titular de “Felbes” e Auxiliar para a Diocese de Santo André. Recebeu a Ordenação Episcopal no dia 02 de março de 2002, em São Bernardo do Campo, Diocese de Santo André, sendo sagrante Dom Décio Pereira e Co-Sagrantes Dom David Picão e Dom Manuel Parrado Carral. Tomou posse na Quinta-feira Santa do mesmo ano, sendo apresentado ao Clero e ao Povo, na Missa dos Santos Óleos.
Escolheu como lema episcopal “Ut faciam Deus, voluntatem tuam” (Hb 10,9), que quer dizer: “Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade”.
Com o falecimento do Bispo Diocesano, Dom Décio Pereira, no dia 05 de fevereiro de 2003, Dom Airton foi eleito pelo Colégio de Consultores como Administrador Diocesano de Santo André, cargo que ocupou até a nomeação de Dom Nelson Westrupp. Dom Airton permaneceu como Bispo Auxiliar, em Santo André, exercendo as funções de acompanhamento das Pastorais Familiar, da Juventude, da Educação e do Ensino Religioso e a função de Secretário do Conselho Episcopal do Regional Sul 1 da CNBB.
No dia 04 de agosto de 2004, o Papa João Paulo II o nomeou Bispo da Diocese de Mogi das Cruzes, onde tomou posse canônica no dia 26 de setembro de 2004.
Na 74ª Assembleia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, realizada entre os dias 07 de 09 de junho de 2011, em Aparecida, Dom Airton foi eleito Presidente do Sub-Regional São Paulo II e Presidente da Comissão para a Liturgia.
No dia 15 de fevereiro de 2012, o Papa Bento XVI nomeou Dom Airton como o sétimo Bispo e quinto Arcebispo da Arquidiocese Metropolitana de Campinas.


Fonte: Arquidiocese de Campinas